segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Primeiro Ano

A DESTRUIÇÃO DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS

Frei Bartolomé de Las Casas

As Índias foram descobertas no ano de mil quatrocentos e noventa e dois e povoadas pelos espanhóis no ano seguinte. A primeira terra em que entraram para habitá-la foi a grande e mui fértil Ilha Espanhola (...). Há ao redor dela e nos seus confins, outras grandes e infinitas ilhas que vimos povoadas e cheias de seus habitantes naturais, o mais que o possa ser qualquer outro país no mundo. A terra firme, (...) (está) cheia de gente como um formigueiro de formigas. De tal modo que Deus parece ter colocado nesse país o abismo ou a maior quantidade de todo o gênero humano.

Deus criou todas essas gentes infinitas, de todas as espécies, mui simples, sem finura, sem astúcia, sem malícia, mui obedientes e mui fiéis a seus Senhores naturais e aos espanhóis a que servem; mui humildes, mui pacientes, mui pacíficas e amantes da paz. sem contendas, sem perturbações, sem querelas, sem questões, sem ira, sem ódio e de forma alguma desejosos de vingança. São também umas gentes mui delicadas e ternas; sua compleição é pequena e não podem suportar trabalhos; e morrem logo de qualquer doença que seja.(...) São gente pobre, que possui poucos bens temporais, nem mesmo são soberbos, nem ambiciosos, nem invejosos. Seu trajo é estarem comumente nus e cobertas somente as partes vergonhosas e mesmo quando se cobrem muito não usam mais que um manto de algodão(...). Dormem sobre uma rede trançada; e mesmo os que têm mulher, dormem sobre uma rede presa pelos quatro cantos e que na língua da ilha Espanhola se chama Hamaças. Têm o entendimento mui nítido e vivo; são dóceis e capazes de toda boa doutrina. São muito aptos a receber nossa santa Fé Católica e a serem instruídos em bons e virtuosos costumes, tendo para tanto menos empecilhos que qualquer outra gente do mundo. E tanto que começaram a apreciar as cousas da Fé são inflamados e ardentes, por sabê-las entender; e são assim também no exercício dos Sacramentos da Igreja e no serviço divino que verdadeiramente até os religiosos necessitam de singular paciência para suportar. E, para terminar, ouvi dizer a diversos espanhóis que não podiam negar a bondade natural que viam neles. Como essa gente seria feliz se tivesse o conhecimento do verdadeiro Deus!

Sobre esses cordeiros tão dóceis, tão qualificados e dotados pelo seu Criador como se disse, os espanhóis se arremessaram no mesmo instante em que os conheceram; e como lobos, como leões e tigres cruéis, há muito tempo esfaimados, de quarenta anos para cá, e ainda hoje em dia, outra cousa não fazem ali senão despedaçar, matar, afligir, atormentar e destruir esse povo por estranhas crueldades (...); de tal sorte que de três milhões de almas que havia na ilha Espanhola e que nós vimos, não há hoje de seus naturais habitantes nem duzentas pessoas. A ilha de Cuba (...) está hoje como deserta. A ilha de São João e a de Jamaica, ambas muito grandes e muito férteis, estão desoladas. As ilhas Lucaias, que são vizinhas à ilha Espanhola e à ilha de Cuba pela parte do Norte, mais de sessenta ilhas, incluindo as que são chamadas as ilhas dos Gigantes e outras ilhas, grandes e pequenas, das quais a pior é mais fértil que o Jardim do Rei em Sevilha, sofreram mais crueldades do que se possam descrever; e de quinhentas mil pessoas que havia nessas ilhas, não há hoje uma única criatura; a maior parte foi morta ou tirada dali para trabalhar nas minas da ilha Espanhola onde não havia ficado nenhum dos naturais (...).

Quanto à grande terra firme, estamos certos de que nossos espanhóis, por suas crueldades e execráveis ações, despovoaram e desolaram mais de dez Reinos, maiores que toda a Espanha, nela compreendidos Portugal e Aragão (...).

Podemos dar conta boa e certa que em quarenta anos, pela tirania e diabólicas ações dos espanhóis, morreram injustamente mais de doze milhões de pessoas, homens, mulheres e crianças; e verdadeiramente eu creio, e penso não ser absolutamente exagerado, que morreram mais de quinze milhões.

Aqueles que foram de Espanha para esses países (e se tem na conta de cristãos) usaram de duas maneiras gerais e principais para extirpar da face da terra aquelas míseras nações. Uma foi a guerra injusta, cruel, tirânica e sangrenta. Outra foi matar todos aqueles que podiam ainda respirar ou suspirar e pensar em recobrar a liberdade ou subtrair-se aos tormentos que suportam, como fazem todos os Senhores naturais e os homens valorosos e fortes; pois comumente na guerra não deixam viver senão as crianças e as mulheres: e depois oprimem-nos com a mais horrível e áspera servidão a que jamais se tenham submetido homens ou animais. (...)

A causa pela qual os espanhóis destruíram tal infinidade de almas foi unicamente não terem outra finalidade última senão o ouro, para enriquecer em pouco tempo, subindo de um salto a posições que absolutamente não convinham a suas pessoas; enfim, não foi senão sua avareza que causou a perda desses povos, que por serem tão dóceis e tão benignos foram tão fáceis de subjugar; e quando os índios acreditaram encontrar algum acolhimento favorável entre esses bárbaros, viram-se tratados pior que animais e como se fossem menos ainda que o excremento das ruas; e assim morreram, sem Fé e sem Sacramentos, tantos milhões de pessoas. Isso eu posso afirmar como tendo visto e é cousa tão verdadeira que até os tiranos confessam que jamais os índios causaram desprazer algum aos espanhóis, que os consideraram como descidos do céu até o momento em que eles, ou seus vizinhos, provaram os efeitos da tirania.

(...)

Na ilha Espanhola que foi a primeira, como se disse, a que chegaram os espanhóis, começaram as grandes matanças e perdas de gente, tendo os espanhóis começado a tomar as mulheres e filhos dos índios para deles servir-se e usar mal e a comer seus víveres adquiridos por seus suores e trabalhos, não se contentando com o que os índios de bom grado lhes davam, cada qual segundo sua faculdade, a qual é sempre pequena porque estão acostumados a não ter de provisão mais do que necessitam e que obtêm com pouco trabalho. E o que pode bastar durante um mês para três lares de dez pessoas, um espanhol o come ou destrói num só dia. Depois de muitos outros abusos, violências e tormentos a que os submetiam, os índios começaram a perceber que esses homens não podiam ter descido do céu. Alguns escondiam suas carnes, outros suas mulheres e seus filhos e outros fugiam para as montanhas a fim de se afastar dessa Nação. Os espanhóis lhes davam bofetadas, socos e bastonadas e se ingeriam em sua vida até deitar a mão sobre os senhores das cidades. E tudo chegou a tão grande temeridade e dissolução que um capitão espanhol teve a ousadia de violar pela força a mulher do maior rei e senhor de toda esta ilha. Cousa essa que desde esse tempo deu motivo a que os índios procurassem meios para lançar os espanhóis fora de suas terras e se pusessem em armas: mas que armas? São tão fracos e de tão poucos expedientes que suas guerras não são mais que brinquedos de crianças que jogassem com canas ou instrumentos frágeis. Os espanhóis, com seus cavalos, suas espadas e lanças começaram a praticar crueldades estranhas; entravam nas vilas, burgos e aldeias, não poupando nem as crianças e os homens velhos, nem as mulheres grávidas e parturientes e lhes abriam o ventre e as faziam em pedaços como se estivessem golpeando cordeiros fechados em seu redil. Faziam apostas sobre quem, de um só golpe de espada, fenderia e abriria um homem pela metade, ou quem, mais habilmente e mais destramente, de um só golpe lhe cortaria a cabeça, ou ainda sobre quem abriria melhor as entranhas de um homem de um só golpe. Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos enquanto que outros os lançavam à água dos córregos rindo e caçoando, e quando estavam na água gritavam: move-te, corpo de tal?! Outros, mais furiosos, passavam mães e filhos a fio de espada. Faziam certas forcas longas e baixas, de modo que os pés tocavam quase a terra, um para cada treze, em honra e reverência de Nosso Senhor e de seus doze Apóstolos (como diziam) e deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos os que ali estavam presos. Outros, a quem quiseram deixar vivos, cortaram-lhes as duas mãos e assim os deixavam; diziam: Ide com essas cartas levar as notícias aos que fugiram para as montanhas. Dessa maneira procediam comumente com os nobres e os senhores; faziam certos gradis sobre garfos com um pequeno fogo por baixo a fim de que, lentamente, dando gritos e em tormentos infinitos, rendessem o espírito ao Criador.

Eu vi uma vez quatro ou cinco dos principais senhores torrando-se e queimando-se sobre esses gradis e penso que havia ainda mais dois ou três gradis assim aparelhados; e pois que essas almas expirantes davam grandes gritos que impediam o capitão de dormir, este último ordenou que os estrangulassem; mas o sargento, que era pior que o carrasco que os queimava (...), não quis que fossem estrangulados e ele mesmo lhes atuchou pelotas na boca a fim de que não gritassem, e atiçava o fogo em pessoa até que ficassem torrados inteiramente e a seu bel prazer. Eu vi as cousas acima referidas e um número infinito de outras; e pois que os que podiam fugir ocultavam-se nas montanhas a fim de escapar a esses homens desumanos, despojados de qualquer piedade, ensinavam cães a fazer em pedaços um índio à primeira vista. Esses cães faziam grandes matanças e como por vezes os índios matavam algum, os espanhóis fizeram uma lei entre eles, segundo a qual por um espanhol morto faziam morrer cem índios.

Referência Bibliográfica: LAS CASAS, Frei Bartolomé de. O Paraíso Destruído: a sangrenta história da conquista da América. Porto Alegre: L&PM, 2001, p. 33-35

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Especialmente 31 de março

Concordando com a frase de Georde Orwell,("Quem controla o passado controla o futuro, quem controla o presente controla o passado.") que trago como descrição desse blog, aqui vai um texto que recebi por e-mail, mais uma das maravilhas da net que ficam sem autor definido!


Chapeuzinho Vermelho na imprensa!!

JORNAL NACIONAL
(William Bonner):'Boa noite.. Uma menina chegou a ser devorada por um
Lobo na noite de ontem....'.
(Fátima Bernardes):'... Mas a atuação de um caçador evitou uma tragédia'.

PROGRAMA DA HEBE
(Hebe Camargo): ... Que gracinha gente. Vocês não vão acreditar, mas essa
menina Linda aqui foi retirada viva DA barriga de um lobo, não é mesmo?'

BRASIL URGENTE (muiiito boa)
(Datena): '... Onde é que a gente vai parar? Cadê as Autoridades? Cadê as
autoridades? ! A menina IA para a Casa DA vovozinha a pé! Não tem
transporte público!Não tem transporte público! E foi devorada viva.... Um
lobo, um lobo safado. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo
de lobo, não tenho medo de lobo, não.'

REVISTA VEJA
Lula sabia das intenções do lobo...

REVISTA CLÁUDIA
Como chegar à Casa DA vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no
Caminho.

REVISTA NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

FOLHA DE S. PAULO
Legendada foto: 'Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu Salvador. Na
matéria, box com um zoólogo explicando OS hábitos dos lobos e um imenso
infográfico mostrando como Chapeuzinho foi devorada e depois salva pelo
lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que devorou Chapeuzinho seria filiado ao PT.

O GLOBO
Petrobrás apóia ONG do lenhador ligado ao PT que matou um lobo pra salvar
menor de idade carente.

ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho nasceu no RS.

AGORA
Sangue e tragédia na Casa DA vovó.

JORNAL SUPER NOTÍCIAS
Lobo mastiga as tripas DA chapeuzinho e lenhador destrói tripas do lobo
para retirar a garota (foto ao lado DA barriga do lobo com as tripas pra
for a).

REVISTA CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte) Na banheira de
hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: Até ser devorada,eu não dava
valor para muitas coisas DA vida.
Hoje sou outra pessoa.

PLAYBOY (Ensaio fotográfico no mês seguinte)
Veja o que só o lobo viu.

REVISTA ISTO É
Gravações revelam que lobo foi assessor de político influente.

G MAGAZINE (Ensaio fotográfico com lenhador)
Lenhador mostra o machado.

SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou verdade?

DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.
___________________

Nesse texto encontramos de forma bastante humorada como as noticias podem, e são, manipuladas, muitas vezes não é nem por maldade é só uma questão de ponto de vista.
LEMBREM-SE MEUS CAROS:

Fazendo aquela média clássica entre a lei de murph
E a teoria do caos
Eu B Negão sigo minha vida normal
De cidadão de terceiro mundo
Permanentemente topando com a encruzilhada
Se correr o guarda prende se ficar o banco toma
Brasileiros pós ditadura
Ainda se encontram em estado de coma semi profundo
E um dos sintomas mais visíveis é a falta de percepção
Acariciam um lobo
Achando que é o seu animal de estimação
Não consegue diferenciar
Banqueiros de bancários
Mega traficantes de meros funcionários
E assim permanecem estagnados
Quando não regredindo enquanto o comando delta
Tem cada vez mais motivos pra permanecer sorrindo

(Marcelo D2 e B. Negão - Contexto)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Segundo Ano

Segundo Ano - Regime Totalitario (nazismo)

A liberdade de expressão é a maior arma que “possuímos”, temos esse direito assegurado pela constituição, entretanto a “liberdade” tem ligação direta com a educação, pois agir a partir do senso comum é apenas “expressar”, entretanto quando possuímos as varias informações sobre aquilo que falamos, podemos articular diversos pensamentos, fazer ponderações e adquirir novos conhecimentos.

Eu como professor, percebo a juventude do nosso povo desejosa de educação para o usufruto da LIBERDADE de expressão, de pensamento, crença religiosa, enfim, liberdade nas escolhas!

O anacronismo de certos textos podem causar equívocos destrutivos, Hitler escreveu pensou e agiu conforme um ditador comum de sua época, como ele muitos outros houveram, Vargas no Brasil , Mussolini na Itália, etc...

É uma incoerência regredir a conceitos ultrapassados de grupos extremistas, tentar reviver os ódios de séculos atrás demonstra uma fragilidade moral e intelectual que deve ser suprida com o conhecimento do passado de forma critica e reflexiva.

A liberdade de pensamento, não justifica o pensamento anti-semita, que ainda hoje causa muitas tragédias, podemos citar o caso de Israel como exemplo, onde palestinos e judeus lutam uma guerra ideológica, política, racista e econômica, baseados somente nas origens de cada lado.

Nos regimes totalitários que estamos estudando esse tipo de pensamento está muito presente, no nazismo essa política era muito mais explicita e acabou deixando profundas chagas na sociedade mundial, falando tanto dos mortos durante o regime e como também da atividade de grupos neonazistas ainda hoje.

Uma das principais armas que Hitler usou para atingir seus objetivos foi a propaganda de forma maciça. Nas escolas o tom era disciplinar instrutivo e pedagógico, nas fabricas a propaganda fazia apologia sobre as influencias estrangeiras e ganhava ares políticos e econômicos e para os mais velhos se recorria de forma nostálgica ao passado germânico.

O texto a seguir tem objetivo acadêmico, para o estudo do movimento nazista nas escolas da Alemanha durante a ditadura de Adolf Hitler, por isso deve ser lido com a compreensão de que a população alemã estava vivendo em um contexto de pós primeira guerra, a auto-estima baixa e seu país destruído, Hitler como ditador tinha o objetivo de engrandecer a nação Alemã e reerguer a economia.

Este surpreendente livro usa claramente uma metáfora religiosa, é quase um "Catecismo Alemão" para a instrução dos jovens alemães. Ele ultrapassa os 25 pontos do programa do Partido Nazista, Eu traduzir aqui a secção relativa à raça. Este panfleto foi aparentemente muito utilizado nas escolas nazistas.



O alemão Nacional Catecismo

A fonte: Werner maio, Deutscher Nacional-Katechismus 2a edição (Breslau: Verlag Heinrich von Handel, 1934), pp. 22-26. 22-26.


catech.jpg3. 3. Sobre raça e População (Volk)

O que é raça?

Um grupo de seres vivos é uma raça, isso, quando os seus membros individuais partilham a mesma aparência e herança genética.

[As expectativas de que os achados do seqüenciamento do genoma humano dariam fundamentação científica às classificações raciais não se confirmaram e os dados divulgados tornaram popular a idéia de que a espécie humana é geneticamente homogênea quando comparada

à maioria das outras espécies (Do Races Differ? Not Really, DNA Shows – The New York Times, August/2000).]


O que posso compreender como "aparência e herança genética"?

Características físicas que são passadas ao longo das gerações: a cor da pele, a forma do crânio e, em particular, características faciais (forma do nariz, da boca, lábios), etc


Quais são as principais raças?

Branco, preto e amarelo.


Como se pode dizer que os povos são racialmente relacionadas?

Em primeiro lugar, a partir de suas línguas, em que muitas palavras são os mesmos ou similares.

Por exemplo:

Greek Grego

Latin Latim

German Alemão

French Francês

English Inglês

patér

pater

Vater

père

father (pai)

méter

Mäter

Mutter

mère

mother (mãe)

egó

ego

ich

je

I (Eu)

A raça, também, é evidente nas produções culturais similares (sagas, lendas e costumes.)


Quais foram e são as características específicas da raça nórdica?

Coragem, bravura, capacidade criativa e o desejo de fidelidade.

O povo alemão é, juntamente com o Inglês, dinamarquês, norueguês e sueco, o mais puro dos povos europeus. No que se refere à pureza da língua, os povos escandinavos estão em primeiro lugar. Seu estilo gótico script é particularmente bonita, e ela deve ser mantida.

[O estranhamento é claramente utilizado como critério de puricidade, ou seja, o mais puro é aquele que mais se assemelha ao “eu” ou aquilo que eu declaro como padrão ou familiar. Em outras palavras somente a eugenia é pensada a partir do “eu”]


Qual raça deve ser odiada pela raça Nacional Socialista?

A raça judaica.

[Só o conhecimento dos judeus ofereceu-me a chave para a compreensão dos propósitos íntimos e, por isso, reais da social-democracia. Quem conhece este povo vê cair-se-lhe dos olhos o véu que impedia descobrir as concepções falsas sobre a finalidade e o sentido deste partido e, do nevoeiro do palavreado de sua propaganda, de dentes arreganhados, vê aparecer a caricatura do marxismo.
Hoje é-me difícil, senão impossível, dizer quando a palavra judeu pela primeira vez foi objeto de minhas reflexões. Na casa paterna, durante a vida de meu pai, não me lembro de tê-la ouvido. Creio que ele já via nessa palavra a expressão de uma cultura retrógrada. No curso de sua vida, ele chegou a uma concepção mais ou menos cosmopolita do mundo combinada a um nacionalismo radical que, também, exercia seus efeitos sobre mim.
Na escola também não encontrei oportunidade que me pudesse levar a uma modificação desse modo de encarar as coisas, que me havia transmitido meu pai.
É verdade que, na escola profissional, eu havia conhecido um jovem judeu que era tratado por nós com certa prevenção, mas isso somente porque não tínhamos confiança nele, devido ao seu todo taciturno e a vários fatos que nos haviam escarmentado. Nem a mim nem aos outros despertou isso quaisquer reflexões.
Só dos meus quatorze para os quinze anos deparei freqüentemente com a palavra judeu, ligada em parte a conversas sobre assuntos políticos. Sentia contra isso uma ligeira repulsa e não podia evitar essa impressão desagradável que, aliás, sempre se apoderava de mim quando discussões religiosas se travavam na minha presença.
Nesse tempo eu não via a questão sob qualquer outro aspecto.
Em Linz havia muito poucos judeus. Com o decorrer dos séculos, o aspecto do judeu se havia europeizado e ele se tornara parecido com gente. Eu os tinha por alemães, Não me era possível compreender o erro desse julgamento, porque o único traço diferencial que neles via era o aspecto religioso diferente do nosso. Minha condenação a manifestações contrárias a eles, a perseguição que se lhes movia, por motivos de religião como eu acreditava, levavam-me à irritação, Eu não pensava absolutamente na existência de um plano regular de combate aos judeus. HITLHER, A. Mein Kampf. In: FRANCA, Leonel. A Crise do Mundo Moderno. 2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1942.]


Por quê?

O objetivo do judeu é roubar a humanidade. Sempre que ele vem, ele destrói principalmente a cultura. Ele não é um espírito criativo, evidentemente é um espírito destrutivo.


Como é evidente?

O trabalho dos povos ariano mostra um verdadeiro espírito criativo. O judeu são principalmente comerciantes, como são por milênios. Não há trabalhadores judeus na construção da Alemanha, não há Smiths, nenhum judeu é mineiro ou marinheiro.

Quase todas as grandes invenções foram feitas por arianos.


Como os judeus subjugam nosso povo?

Eles emprestoram dinheiro ao nosso povo e nos fizeram pagar juros. Milhares e milhares de alemães foram feitas pelos miseráveis pelos judeus. Os agricultores cujos terrenos tinham sido da família há mais de 100 anos, foram expulsos de suas terras por não poderem pagar os juros.

[Em vida os usurários eram sim rejeitados por muitos. Possuíam a companhia das prostitutas, atividade esta também tida como pecaminosa e imoral. E dos homens que lecionavam, pois estes também eram taxados de ladrões e pecadores, pois vendiam o conhecimento. Essas três profissões no período em questão foram brutalmente condenadas e consideradas indignas, pois não dependiam do seu próprio esforço para serem remunerados. Sendo que nesta época as profissões que desfrutavam do reconhecimento da igreja eram os artesões, sapateiros, ferreiros, tintureiros, cozinheiro e outras atividades que mereceriam ser recompensados, pois se tratava de uma retribuição pelo seu próprio esforço e trabalho. Diferentemente das demais, que vendiam aquilo que não lhes pertencia, como o tempo, o corpo e o conhecimento. http://www.historiaehistoria.com.br/img/spacer.gifhttp://www.historiaehistoria.com.br/img/spacer.gifROSA, A. L. Fortuna: Pecado e Sucesso na Idade Média: uma breve análise sobre a prática da usura na Europa entre os séculos XI - XIII. http://www.historiaehistoria.com.br/img/spacer.gifhttp://www.historiaehistoria.com.br/img/spacer.gifFortuna: Pecado e Sucesso na Idade Média: uma breve análise sobre a prática da usura na Europa entre os séculos XI - XIII. http://www.historiaehistoria.com.br/materia.cfm?tb=artigos&id=42, acesso em 03/08/2009]


O que aconteceu com os agricultores?

Eles tinham que migrar para as cidades, se desfazendo da terra que lhes pertencia, deixando o seu trabalho que por tempos deu propósito e significado as suas vidas, pois agora eram vítimas de pobreza e miséria. Com a cabeça baixa e suas almas esmagadas, aceitaram doutrinas judaica que negavam a Pátria e ia contra tudo o que era nacionalista.

O judeu tinha alcançado o seu objectivo.


Qual a culpa do povo judeu?

Enquanto o povo alemão estava lutando uma batalha de vida e morte durante a Guerra Mundial, o povo judeu se infiltrou em nossas casas, introduzindo a traição em nosso meio. A Revolução novembro de 1918 que trouxe a Alemanha ao colapso foi trabalho de judeu.

Em inúmeros jornais na Alemanha e no exterior, os judeus jogaram o povo alemão na lama, calunia e fazendo intriga com, agora, nossos inimigos

Os judeus corromperam jovens alemães com maus livros,escarnecendo a verdadeira literatura e música alemã, substituindo-a por ungermanic music. Em todo o lado, sua influência foi destrutiva.


O que pode profanar nossa raça?

Esquecer o nosso espírito e nosso sangue, negligenciar ou desconsiderar a nossa natureza. Assim sendo um homem alemão não pode ter uma mulher judia como sua esposa, e aqueles que assim fazem devem ser excluídos da comunidade do povo alemão.


O que deve o movimento Nacional Socialista fazer?

Adolf Hitler disse: "Deve-se tomar cuidado, pelo menos em nossa nação, onde o inimigo mortal (o Judeu) é conhecida. A batalha contra o judeu deve ser vista como o símbolo de um brilhante futuro, pois mostrará aos outros povos o caminho para a salvação da humanidade ariana ".


Que povo europeu ignora a questão racial?

A França, pois ela aceitou um grande número de negros em seu exército. Deu-lhes os mesmos direitos políticos, como se fossem brancos. Assim, pode acontecer que pretos oficiais comandem os brancos. Negros e marroquinos lutaram contra a Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Depois da guerra, negros estupraram jovens mulheres alemãs, na cidade da Renânia.

Alemães - nunca esquecer isso!


O que seu povo deve significar para você?

Você é feito do nosso povo, meu filho, a sua é a alemã e seu pai também, dessa forma você pertence a Alemanha, assim como todas as partes do seu corpo pertencem a você. Você é um elemento em uma grande cadeia, uma parte do todo. Sozinho, você não é nada, mas quando você vive para o seu povo você é tudo. O destino do povo é o seu destino, as lutas e os sofrimentos, suas alegrias e suas misérias, são tuas. Todos os alemães são seus irmãos. Você não pode nem pensar em fazer algo que prejudique o seu povo. A história do seu povo é grande e gloriosa, você pode ser orgulhoso dela. Os dias dos anos de traição e de vergonha que a Alemanha teve de suportar entre 1918 e 1933 são um alerta para você. Você tem de trabalhar para a ressurreição de sua Pátria.

[A idéia de unidade que supera o individuo, ao mesmo tempo que inclui a todos exclui aqueles que não aderem ao movimento ou pensamento, fazendo desses inimigos da maioria. Idéia muito bem ilustrada no filme The Wave que vimos na sala]


A grandeza do seu povo te chama a fidelidade! Nunca se esqueça que Frederick o Grande e Bismarck foram os seus irmãos, e são os heróis da Guerra Mundial, que dormem em solo estrangeiro ou nas profundezas do mar! Há guerra memoriais nas ruas das cidades e dos mercados das aldeias chamando por você. Nunca se esqueça que nós alegremente derramaremos o nosso sangue por ti, pela Alemanha de solo sagrado e pelo bem deste grande povo!

[Depois da doutrina de lavagem cerebral, onde são apresentados “motivos” há convocação a militância, a ação]

http://www.calvin.edu/academic/cas/gpa/catech.htm